DOULA – Uma nova luz no nascimento
Certamente você nunca ouviu falar em doula. Ainda não presente nos dicionários da maioria dos brasileiros, a palavra “doula” vem do grego e significa “mulher que serve”, sendo hoje utilizada para referir-se às Acompanhantes de Parto - mulheres com experiência no nascimento que dão suporte físico, informativo e emocional a outras mulheres antes, durante e após o nascimento.
Antigamente o nascimento humano era marcado pela presença experiente das mulheres da família: irmãs mais velhas, tias, mães e avós acompanhavam, instruíam e apoiavam a parturiente e recém mãe durante todo o trabalho de parto, o próprio parto e os cuidados com o recém-nascido.
E hoje que cenário temos? Os partos acontecem em ambiente hospitalar e rodeado por especialistas: o médico obstetra, a enfermeira, o pediatra... cada qual com sua especialidade e preocupação técnica pertinente. O cuidado com o bem estar físico e emocional da parturiente acabou ficando perdido em meio ao ambiente impessoal dos hospitais, tendendo a aumentar o medo, a dor e a ansiedade daquela que está dando a luz. A doula veio justamente para preencher esta lacuna, suprindo a demanda de emoção e afeto neste momento de intensa importância e vulnerabilidade.
Assim, a doula está presente no parto a fim de diminuir a dor, a tensão e o desconforto ajudando a parturiente a comunicar-se com a equipe médica, entender os complicados termos e procedimentos hospitalares, encontrar posições mais confortáveis, propondo medidas naturais e simples que ajudam a minimizar a dor, como banhos, massagens, relaxamento e técnicas de respiração.
A descoberta da função das doulas deu-se acidentalmente na década de 70, quando dois médicos norte-americanos, J. Kennel e M. Klaus realizavam uma pesquisa sobre o vínculo entre mãe e recém-nascido logo após o parto e perceberam que os partos mais fáceis e com menos complicações tinham em comum a presença da observadora da pesquisa, uma menina chamada Wendy, que também dava atenção, fazia carinho e segurava a mão das parturientes.
Atualmente, muitas pesquisas apontam que a atuação da doula no parto pode diminuir em 50% as taxas de cesáreas, diminuir em 20% a duração do trabalho de parto, diminuir em 40% o uso de fórceps e em 60% o uso de anestesia, além de promover significativamente o vínculo entre mãe e bebê.
A doula chega ao cenário do nascimento apenas para somar. Não substitui qualquer profissional da área médica (não realiza exames, não questiona decisões) e não substitui o marido ou o acompanhante de escolha da parturiente. Veio a fim de auxiliar na conquista de um parto seguro e gratificante, sendo assim um elo de ligação e uma nova luz entre a mulher, sua família e a equipe que a assiste.
Eleonora de Moraes
Psicóloga, doula (acompanhante de parto) e educadora perinatal
Coordenadora do Despertar do Parto
Antigamente o nascimento humano era marcado pela presença experiente das mulheres da família: irmãs mais velhas, tias, mães e avós acompanhavam, instruíam e apoiavam a parturiente e recém mãe durante todo o trabalho de parto, o próprio parto e os cuidados com o recém-nascido.
E hoje que cenário temos? Os partos acontecem em ambiente hospitalar e rodeado por especialistas: o médico obstetra, a enfermeira, o pediatra... cada qual com sua especialidade e preocupação técnica pertinente. O cuidado com o bem estar físico e emocional da parturiente acabou ficando perdido em meio ao ambiente impessoal dos hospitais, tendendo a aumentar o medo, a dor e a ansiedade daquela que está dando a luz. A doula veio justamente para preencher esta lacuna, suprindo a demanda de emoção e afeto neste momento de intensa importância e vulnerabilidade.
Assim, a doula está presente no parto a fim de diminuir a dor, a tensão e o desconforto ajudando a parturiente a comunicar-se com a equipe médica, entender os complicados termos e procedimentos hospitalares, encontrar posições mais confortáveis, propondo medidas naturais e simples que ajudam a minimizar a dor, como banhos, massagens, relaxamento e técnicas de respiração.
A descoberta da função das doulas deu-se acidentalmente na década de 70, quando dois médicos norte-americanos, J. Kennel e M. Klaus realizavam uma pesquisa sobre o vínculo entre mãe e recém-nascido logo após o parto e perceberam que os partos mais fáceis e com menos complicações tinham em comum a presença da observadora da pesquisa, uma menina chamada Wendy, que também dava atenção, fazia carinho e segurava a mão das parturientes.
Atualmente, muitas pesquisas apontam que a atuação da doula no parto pode diminuir em 50% as taxas de cesáreas, diminuir em 20% a duração do trabalho de parto, diminuir em 40% o uso de fórceps e em 60% o uso de anestesia, além de promover significativamente o vínculo entre mãe e bebê.
A doula chega ao cenário do nascimento apenas para somar. Não substitui qualquer profissional da área médica (não realiza exames, não questiona decisões) e não substitui o marido ou o acompanhante de escolha da parturiente. Veio a fim de auxiliar na conquista de um parto seguro e gratificante, sendo assim um elo de ligação e uma nova luz entre a mulher, sua família e a equipe que a assiste.
Eleonora de Moraes
Psicóloga, doula (acompanhante de parto) e educadora perinatal
Coordenadora do Despertar do Parto