Esse vídeo fala sobre a frustração do parto desejado e não vivido. Para muitas mulheres, uma cesárea indesejada ou um parto com violência é uma cicatriz que fica na alma.
Eleonora conta sua história do nascimento do segundo filho e fala sobre aceitação, superação e aprendizado.
Vou te confessar que tem algo me preocupando... Estou falando da reação de muitas mulheres nos comentários do meu canal do YouTube, quando falam dos seus sentimentos por terem vivido uma cesárea indesejada ou um parto que aconteceu de forma diferente da sonhada.
Algumas falam em tristeza profunda, outras se munem da revolta, algumas até mesmo reagem com culpa!
Quero dizer aqui é que entendo muito bem esta frustração. O nascimento traz o bebê para o mundo e esta experiência tem que ser sempre celebrada.
Mas o parto é uma experiência da mulher. Da nossa história, do nosso corpo, da nossa individualidade e da nossa sexualidade. Não viver esta experiência, quando a desejamos, é dolorido sim. Deixa cicatriz também na nossa alma, eu entendo! Também passei por isso.
Mas o que sugiro pelo menos neste momento, é mais leveza e menos dureza com a nossa própria história. E pra isso precisamos invocar uma senhora muito sábia, chamada ACEITAÇÃO.
A aceitação é poderosa. Mas aceitação mesmo, honrando nossa história e aquela cicatriz que foi o seu verdadeiro "sacro ofício/sacrifício" para trazer seu filho ao mundo.
Um dos primeiros ensinamentos que a maternidade nos traz é que não temos o controle de abusolutamente nada. Do andamento da gestação ao crescimento saudável da criança e seus passos na vida adulta, não controlamos nada! Apenas fazemos a nossa pequena parte no mistério da vida.
E este aprendizado do não controle parece para mim uma chave poderosa. Abandonar o controle é ampliar nosso feminino. É deixar fluir a vida de peito aberto, aprendendendo ainda mais sobre o amor e sobre a arte de viver.
Tá bom, to poética hoje, rsrs. Me peredoem!
Por último! Te convido pra ver o vídeo desta semana onde conto a minha experiência com o nascimento do meu filho Gabriel, de cesárea eletiva, e de tudo o que ele me ensinou com esta experiência.
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