Blog Despertar do Parto
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Quando um bebê nasce, seus reflexos de busca por alimento sempre o levam ao seio da mãe, sua principal fonte alimentar nos primeiros 6 meses de vida. Aos 6 meses de idade, algumas demandas nutricionais aumentam e a maioria dos lactentes atinge estágio de desenvolvimento com maturidade fisio e neurológica que facilitam a ingestão de alimentos semissólidos. As enzimas digestivas são produzidas em quantidades suficientes, razão que habilita as crianças a receber outros alimentos além do leite materno. Em função deste desenvolvimento, nesta idade se torna importante a introdução de novos alimentos, iniciando a chamada introdução alimentar ou alimentação complementar, que vai se estender até o 2º ano de vida, tempo em que o bebê conseguirá se adaptar e começar a consolidar alguns hábitos alimentares que vêm se desenvolvendo desde a gestação. Nesta idade é possível inclusive perceber com clareza alguns sinais de que o bebê já está preparado para receber alimentos. Ele começa a mostrar olhares curiosos para os alimentos que consumimos, já senta sozinho e consegue pegar um alimento com as mãos e colocá-lo na boca. “Ok! Então meu bebê tem que começar a comer porquê o leite materno não dá mais conta e se ele não comer ele vai desnutrir?!” Calma! Não entre em pânico! O nome alimentação complementar se dá justamente por ser um complemento do Leite Materno (ou da Fórmula Infantil), que será o alimento principal do lactente até o primeiro ano de idade. O importante desta fase, na verdade, é que ele vá descobrindo novos alimentos para criar uma boa relação com a comida, para futuramente não mais depender do leite materno. Estudos demonstram que, nesta fase, o mais importante é a experimentação e a variedade oferecida, 'como' o bebê come e não 'o quanto' ele come, pois é nesta fase que criamos memórias emocionais importantes relacionadas à alimentação. “Ah, mas eu ouvi dizer que o bebê precisa de mais ferro nesta idade e eu preciso fazer com que ele coma pra conseguir atingir essa necessidade aumentada!” Sim, aos 6 meses, como já disse anteriormente, existem algumas demandas de nutrientes que realmente aumentam, principalmente demanda do Ferro, mas esse aumento não é abrupto e a adaptação da absorção deste nutriente e as reservas do bebê conseguem suprir a demanda crescentemente durante o processo de introdução alimentar. Algumas vezes, porém, encontramos alguns casos que precisam de mais atenção e talvez até de suplementação, mas isso deve ser avaliado individualmente por um profissional habilitado.
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AutorDespertar do Parto, Um centro brasileiro, formada por DOULAS, há 12 anos despertando amor e consciência através do parto, nascimento e cuidado com a família. HistóricoCategorias |
20/3/2017
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