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21/12/2004

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Afinal, o que é “Parto Humanizado”?

 
Eis uma questão que envolve grande polêmica. Diversos hospitais vêm divulgando serviços de parto humanizado entendendo o mesmo como o direito ao pai na sala de parto, ou música ambiente na hora do nascimento. Alguns profissionais e instituições sentem-se até mesmo ofendidos, afinal o que haveria de “desumano” em seu trabalho que precisasse ser humanizado?! 

É um problema. O termo “humanização” carrega em si interpretações diversas. A qualidade de “humano” em nossa cultura quase sempre se refere à idéia arraigada na moral cristã de ser bom, dócil, empático, amável e de ajudar o próximo. Nesse contexto, retirar a mulher de seu “sofrimento” e “acelerar” o parto através de medicações e de manobras técnicas ou cirúrgicas seria uma tarefa “nobre” da medicina obstétrica e assim vem sendo cumprida.

Mas a qualidade de “humano” que se quer aqui revelar envolve os processos inerentes ao ser humano, os processos pertinentes ao ciclo vital e a gama de sentimentos e transformações que a acompanham. O nascimento, as passagens para a vida adolescente e adulta, a vivência da gravidez, do parto, da maternidade, da morte e da separação são processos naturais e inteiros. Processos que muitas vezes envolve dor, incômodo, conflito, medo. E são estes mesmos os “portais” para a transição, para o crescimento, para o desenvolvimento e amadurecimento humano.

A assistência ao parto deveria oferecer um suporte caloroso para tal transição, ser seu berço, respeitar e acompanhar o processo como um todo, as escolhas e necessidades da mulher, deixar que mãe e bebê se entendam e se separem naturalmente pelo parto. Permitir que se unam novamente com o contato, com o olhar, o toque e a amamentação imediatamente após o parto. Sem pressa, sem corre-corre, sem vozes altas, agulhas, julgamentos e separação precoce.

"Humanizar é acreditar na fisiologia da gestação e do parto.
Humanizar é respeitar esta fisiologia, e apenas acompanhá-la.
Humanizar é perceber e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, psíquicos e emocionais da mulher e de sua família.
Humanizar é permitir o contato contínuo entre mãe, pai e recém-nascido.
Humanizar é devolver o protagonismo do parto à mulher.
É garantir-lhe o direito de conhecimento e escolha."
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    Eleonora Moraes

    Psicóloga pela USP, Doula formada pela ANDO e mãe de 3 filhos. É a mãe maior do Despertar do Parto desde 2004.

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