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16/7/2012

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Relato de parto – Lucas – 04/02/2012 - Por Ana Carolina Mafra

 
Foram 9 meses esperando este momento, 39 semanas e 3 dias pra sei mais exata. Além das 10 horas de trabalho de parto.
O trabalho de parto começou na sexta, 03/fev por volta das 21 ou 22 horas. Estava cansada e queria dormir. Fui para a cama e o Pedro foi me fazer companhia. Ele estava fazendo massagem nos meus pés quando as contrações começaram a ritimar.
Como era sexta-feira, minha doula e também prima, Helô, disse que estaria em um churrasco e que deveria avisar caso achasse que algo estava diferente, para que ela pudesse ficar a postos. Foi o que aconteceu, mas ela não veio de imediato. Passamos o tempo das contrações para ela e ficamos de ligar quando estivessem mais ritmadas.
Não demorou muito, minhas contrações ficaram muito próximas umas das outras e assim continuaram durante todo o TP. Ou seja, não tive muito aquele lance de conversar entre as contrações e isso me cansou bastante. Minha noção de tempo se foi, não sei dizer realmente a  que horas cada evento aconteceu. Vou narrar o que e como me lembro.
Pedro ligou de novo para a doula, que prontamente veio a minha casa e avisou a G.O, dra. Cleusa, como estavam as coisas. Ela então pediu para que permanecessemos em casa até que as contrações ficassem mais longas. Lá pelas 2 da manhã a coisa estava pegando fogo, a doula ligou para a G.O. e combinamos de nos encontrarmos na maternidade.
Vou fazer uma parada importante aqui. Não sei se em algum momento cheguei a falar sobre como a “única” maternidade particular de Ribeirão não está preparada para partos normais (imagina humanizado…). Todas as parturientes tem que passar pela triagem com o plantonista, uma pessoa que você nunca viu na vida (não foi meu caso, mas não mudou muita coisa) enquanto está com contrações.
Este médico pergunta pra vc o tempo de gestação, seu histórico de doenças e sei lá mais o que. Sei que tive ódio dessa parte. Pra quê?! Custa esperar pela minha G.O, que já estava a caminho (e chegou na hora de fazer o toque para ver a dilatação). Enfim, estava com 3 cm, o que para mim foi um balde de água fria, afinal achei que estava muito mais adiantada e logo pensei: lá vem a cesária. Minha G.O. mandou me internar para que eu continuasse a dilatação já no hospital (eu não ia aguentar pegar carro de novo).
Não fomos orientados sobre que fazer. Pedro foi para a recepção cuidar da burocracia, e eu passando mal de contrações, queria trabalhar com a doula em um local mais reservado que o saguão do hospital. Por isso subimos, mas não havia ninguém nos aguardando. A faxineira é que foi chamar pela enfermeira. Logo estávamos no quarto mas o Pedro (que estava com a banqueta e a bola) não chegava.
Essa burocracia logo na entrada do Hospital demonstra o quão despreparados estão para recepcionar mulheres em trabalho de parto. Não tem nada mais importante que a presença e companhia do pai do seu filho durante todo o processo, eu só chamava pelo Pedro. Até que ele chegou.
A médica retornou e disse que estava com 6 cm de dilatação, ou seja, tinha evoluído bastante em 1 hora no hospital. Continuamos trabalhando, bola, chuveiro. Não conseguia andar, senti fome mas não me foi permitido comer, então acho que minhas energias foram terminando. O tempo foi passando e de repente a bolsa estorou. Acho que eram umas 5h30 da manhã, porque depois disso foi tudo muito rápido (e dolorido). Gostaria de oregistrar que Os exames que recebi durante o TP me deixaram um tanto incomodada, já que tinha que ficar de costas na cama e tentar não externalizar a dor (inspirando e expirando com sons, o que ajuda bastante durante a contração), mas eles eram rápidos.
Depois que a bolsa rompeu tudo ficou mais intenso: a dor, a contração e uma vontade imensa de fazer força. Neste momento cheguei ao meu limite, não estava mais suportando a dor que sentia a cada contração. A esta altura minhas costas inteiras estavam doloridas. Quando a médica chegou, disse: “Cheguei ao meu limite, quero anestesia”. Já havia pedido outras vezes, mas a médica e a doula me seguraram para que fosse anestesiada apenas o mais próximo do final possível.
O anestesista foi chamado e eu me encaminhei para o centro cirúrgico, onde cheguei junto com o médico. Mais uma contração daquelas que você urra junto. O anestesista, pouco acostumado com parto sem intervenções, logo pensou que eu tinha tomado Citotec, mas minha G.O. disse: “não, ela não tomou nada até agora”.
Já anestesiada e amarrada (minha perna ficou torta, tenho certeza), a doula e o Pedro entraram. A G.O. chamou-os para que visse o Lucas coroado, faltava pouco. Comecei a chorar neste momento.
Fiz algumas forças, não me lembro quantas. No começo até percebia a contração, mas não sentia mais a dor. Outra coisa que não gostei foi que o anestesita fez a manobra de kristeller, mesmo eu pedindo que não. Mas aquela foi a última força mesmo, e a episiotomia já estava feita.
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Lucas saiu, com mecônio, às 6h59. A G.O. tratou de tirá-lo rapidamente e colocar no meu colo. Na hora a gente não percebe, mas houve um momento de espera para ouvir se ele chorava. Deu um pio e pronto, alguém disse: “Chorou!”. Pronto, logo depois ele estava comigo, tentando mamar (ele ao menos passou a boca no meu peito), mas a posição não ajuda muito. O mais importante é que ninguém colocou a mão nele para fazer qualquer tipo de intervenção e ele ganhou nota 10 em Apgar. Nasceu com 3.520 Kg e 50 cm, menino de presença como disse a Léo dias antes.
Eu tremia, chorava, conversava com ele. É muita emoção, ali nascia uma nova familia, pai, mãe e filho. Depois daquele pio já havia esquecido as 10 horas de TP e teria outras 10h para tê-lo comigo.
Outro ponto importante foi que ele ficou muito pouco no berçário, não foram mais que 2 horas. Logo estávamos juntos, eu, Pedro e Lucas.
A G.O. me disse que acha que eu conseguiria ter feito o parto sem tomar anestesia, pois estava com 9 cm quando fui anestesiada, faltava pouco. Mas realmente estava cansada, com muita dor nas costas. Acredito que fiz a coisa certa.
Meu parto não foi humanizado, não foi sem intervenção, mas foi perfeito, porque meu filho nasceu de parto normal, saudável e lindo, para mim isso é o que conta.

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Como quando a gente ganha prêmio, vou colocar aqui meus agradecimentos:

Pedro: pela companhia, paciência e presença durante toda a gravidez e no nosso parto. Você é o único pai que poderia dar a meu filho.
Helô: prima, doula, “tia”. Valeu a força e incentivo durante esta jornada.
Léo: Sua experiência e paz ajudaram muito nestes meses de preparação para o parto.
Helena: Obrigada por ter me acolhido em suas aulas enquanto a Léo estava fora.
Mãe: Ter você comigo nestes primeiros dias meu deu força para começar a nova vida.
Pri, Mari, Lau e Jú: Amigas, apesar da distância vocês ajudaram muito, saber que conto com vocês é sempre importante.
Equipe envolvida: Obrigada pela ajuda em trazer meu filho ao mundo.

Olha como estávamos bem saindo da maternidade já no dia 05/02



Ana Carolina Mafra
Comerciante
carolmafra@hotmail.com 


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